Criada às pressas, a primeira Copa Sub-23 atinge sua fase semifinal, após pouco mais de um mês de disputa. Com o objetivo de facilitar a transição dos jovens para os profissionais, nos mesmos moldes do Torneio de Aspirantes, tradicional por várias décadas, a competição ainda não teve retorno em termos financeiros, de público, nem mesmo a visibilidade esperada. Mas já conta com o aval dos dez clubes participantes - que provavelmente serão 20 em 2011, como na Série A - e tem tudo para sair da experiência fortalecida para virar símbolo, de novo, e andando com as próprias pernas.
Engana-se quem acha que a CBF concebeu o projeto. Na realidade, a ideia surgiu em conjunto entre Traffic, empresa de consultoria que também agencia jogadores, e as Federações Paulista e Carioca de futebol, que tiveram a autorização da entidade. O motivo da criação é simples: os grandes do país reclamam que perdem valores por não haver espaço para colocá-los para jogar. A investidora, então, resolveu apostar e tem pago passagens e hospedagens a todas as delegações. A fase mata-mata começa neste sábado, em partida única, com Atlético-MG x Corinthians. Vasco e Internacional, os outros remanescentes, se encaram na quarta-feira.
Quanto à organização, ao que parece, não há reclamações até aqui. Boa parte da tabela pôde ser encaixada nas preliminares dos jogos do Campeonato Brasileiro e, mesmo quando isso não aconteceu, as estruturas de estádios como o Raulino de Olivera, em Volta Redonda, o Los Larios, do Tigres, em Xerém, e o Municipal de Jaguariúna foram utilizados isoladamente. Tais casos, no entanto, geraram públicos pagantes ínfimos, pois, segundo consenso entre dirigentes e treinadores, o torcedor não se identificou com a Copa.
Pasmem: o duelo entre o Cruzmaltino e o Santos, em São Januário, foi testemunhado por duas pessoas. Já Flu x Galo, no Raulino, teve só cinco ingressos registrados na bilheteria. As famílias dos protagonistas em campo receberam cortesia, como de costume.
- Pelo que eu soube, foi cobrado ingresso em Xerém, por exemplo, e não tinha um jogo de fundo, o que afastou as pessoas. E não houve divulgação em mídia impressa, realmente, apenas as transmissões do SporTV. Na base, há muita demanda, mas, como em qualquer esporte, o consumidor precisa saber as regras para se envolver. Temos confiança de que, a partir de 2011, isso vai ser diferente - analisou Carlos Brasil, diretor administrativo do Sub-23 do Flamengo, eliminado na primeira fase.
A fórmula vigente teria somente os 12 principais clubes brasileiros, mas São Paulo, Cruzeiro e Grêmio recusaram o convite por razões distintas, entre excursões já marcadas para o exterior e muitos atletas da categoria emprestados. Assim, o emergente Avaí entrou para medir forças também com Botafogo e Palmeiras, além dos sete já citados.
- Não perdemos tempo e estamos com o que chamamos de "piloto" em ação. Confiamos no produto a médio prazo e já temos o torneio confirmado, ao menos, até 2014, para aproveitar o efeito da Copa do Mundo e da Olimpíada aqui. Para o ano que vem, a competição já deve dar lucros. Até acho que demoramos a tirar isso do papel, pois a necessidade de reviver os Aspirantes é antiga. Um exemplo que ilustra bem: o Neymar teria jogado a Copa Sub-23 se ela tivesse acontecido em 2009 - ressaltou Mauro Holzmann, diretor de novos negócios da Traffic.
Estratégias distintas
Como o modelo olímpico, a Copa Sub-23, apesar do nome de batismo, permite que três jogadores acima dos 23 anos sejam relacionados, de modo que recuperados de lesão e preteridos mantenham o ritmo. Assim, "medalhões" como Leandro Amaral, que já rescindiu com o Fla, Rodrigo Possebon, contratado que não vingou no Santos, Caio, do Bota, que estava suspenso, Cáceres, argentino do Atlético-MG, e Jeferson, pelo Avaí, deram pompa à competição. Mas houve times que só escalaram a garotada, como o Vasco.
- O Paulo (César Gusmão, técnico do profissional) avisou desde o início que prestigiaríamos a casa na Copa. Mesmo os reservas não teriam vaga, à exceção do Caíque, que tem idade olímpica e voltava de um problema no joelho. Deu certo, tanto que vimos boas surpresas e estamos vencendo. Eu mesmo joguei o Torneio de Aspirantes na década de 70 e lembro como era tradição ver as preliminares. Até o Zagallo participou - recorda-se Gaúcho, treinador do Gigante da Colina.
O atacante vascaíno Diego Rosa, aliás, é apontado com um dos destaques do torneio, com três gols marcados, além de quatro assistências. Ele está atrás de Guto, do Inter, com quatro, e ao lado de Patric, seu companheiro de time, Borja, do Flamengo, e Willian, do Botafogo. Gaúcho ainda ressaltou que o fato de a competição ser transmitida na TV anima as promessas.
No Colorado, a escolha é a mesma. Por conta do projeto Inter B, a exemplo do Palmeiras, são os jovens que recebem a chance. A estrutura é exaltada.
- O único acima dos 20 anos é o goleiro Muriel (22). Temos um planejamento há mais de um ano e é essa equipe que disputará a primeira fase inteira do Gauchão de 2011, em razão das férias aos profissionais, que estarão no Mundial até o fim de dezembro. Para eles, a Copa Sub-23 é importantíssima pela visibilidade, rodagem e responsabilidade de representar o Inter em uma competição desse porte - enumerou Giscard Salton, diretor da base do clube gaúcho.
O caso do Galo é interessante. De início, montou equipe forte recheada de garotos valiosos, como o goleiro Renan Ribeiro e o lateral Eron. Porém, com a má fase dos profissionais, Dorival Júnior assumiu e "puxou" diversos deles, desfalcando o grupo de Rogério Micale, que acumula funções no Alvinegro. Em contrapartida, jogadores de renome foram repassados para alguns confrontos em épocas diferentes, como os zagueiros Lima e Cáceres e o volante Zé Luís.
Gol lá, gol cá
Contratado como esperança de gols, por ter sido o artilheiro do Paulistão, com 14, Ricardo Bueno decepcionou em seus primeiros meses de Atlético-MG. A ponto de, ao ser cortado do banco de reservas no jogo contra o Fluminense, no fim de setembro, viajou para Volta Redonda para ser mais um a defender o Sub-23 do Galo diante do mesmo rival. Sem baixar a cabeça, fez gol no triunfo por 2 a 0 e ganhou moral com o novo chefe. Mostrando estrela, entrou frente ao Atlético-GO, no Serra Dourada, e garantiu a vitória por 3 a 2 no Brasileirão.
- Encarei da maneira mais séria possível, como um jogo profissional mesmo. E fiz um gol bonito, de fora da área. Na época, o técnico de cima ainda era o Luxemburgo, e o Rincón, seu auxiliar, comentou com ele sobre a minha atuação. Ganhei muita confiança com o Dorival e ajudei na primeira vitória sob o comando dele. Acabou que foram dois gols seguidos - brincou.
Preparação ideal
Em 2009, Jorbison foi chamado para completar o elenco do Flamengo, que sofria com desfalques. Aos 17 anos, entrou em três partidas, no lugar de Juan e mostrou qualidade. A imaturidade, no entanto, pesou e o lateral-esquerdo retornou para os juniores tão logo o problema foi sanado. Ainda assim, se considera campeão brasileiro e se orgulha por ter dado partida na arrancada junto a Andrade. Para o jovem, a Copa Sub-23 era o complemento que precisava para adquirir mais experiência.
- Temos clássicos na base, mas, nesse caso, viajamos para jogar em grandes estádios, contra excelentes jogadores. E poder dividir o time com outros que admiramos é ainda melhor. Sem dúvida, hoje me sinto mais preparado e pus até no currículo. Com a equipe mais arrumada, acho que posso render quando tiver a próxima oportunidade - afirmou Jorbison.
Abaixo, o GLOBOESPORTE.COM lista apenas algumas formações dos dez participantes, com base no site oficial da competição (que, de qualquer forma, foram muito mexidas ao longo do torneio), para o torcedor conhecer alguns dos próximos possíveis craques do futebol brasileiro.
Atlético-MG: Renan Ribeiro (Paulo Vitor); Felipe, Sidimar, Jemerson e Eron (Filipe Soutto); Bruno (Pavão), Joedson, Wendell (Alex) e Nikão; Jackson e Rafael Souza. Técnico: Rogério Micale.
Avaí: Henrique; Cleyton, Leo San, Revson e Julhinho (Renan Oliveira); Dhonny, Ildemar, Rafael Costa e Jeferson (Glekson); Sandro (Danielzinho) e Hegon (Peu). Técnico: Luis Verdini.
Botafogo: Milton Raphael (Luís Guilherme); Elizeu, Wesley (Márcio Rosário), Alex Lopes e Guilherme (Edson); Romário, Bruno (Felipe Lima), Araruama e Jorge Luiz; Willian e Vinícius (Caio). Técnico: Douglas Oliveira.
Corinthians: Danilo; Cristóvam, Vincent, Guilherme Pereira e Bruno Bertucci; Jonatan (Tiago Ulisses), André Lamas (Lucas), Douglas (Lucão) e Anderson; Weslley (Careca) e Caju (Vinícius Ramos). Técnico: José Augusto.
Flamengo: Vinícius; Alex, China (Juninho), Henrique (Lucas Galdino) e Jorbison (Uendel); Luis Antonio (Wellington Pecka), Antonio, João Vitor (Léo Medeiros) e Vitor Saba (Vander); Cristian Borja (Leandro Amaral) e Guilherme. Técnico: Renato Trindade
Fluminense: Kléver; Douglas Maia, Elivélton, Digão e William Rocha (Airton); Kazado, Neves (Grafite), Felipe Canavan (Willians) e Tartá (Felipe); Dori e Cézar (Matheus Carvalho). Técnico: Mário Marques.
Inter: Muriel; Daniel, Wagner Silva (Nando), Romário e Massari; Juliano, Elton, Ricardo Goulart (Oscar) e Lucas (Wagner Libano); Guto (Ricardo) e Sasha (Cassiano). Técnico: Enderson Moreira.
Palmeiras: Carlos; Luiz Felipe, Murilo Gomes (Leandro Amaro), Vinicius Nunes e Túlio (Andrade); Danilo, David (Fernando), Bruno Turco e Anselmo; Railson (Joãozinho) e Victor (Nadson). Técnico: Jorge Parraga.
Santos: Samuel; Maranhão (Crystian), Rafael Caldeira, Dudu, Wesley Santos e Adriano; Jefferson, Rodrigo Possebon, Breitner e Zezinho (Fábio Bulgarelli); Tiago Luis e Felipe Anderson (Choco).
Vasco: Alessandro; Ary, Genílson, Douglas e Diego; Elivélton, Rômulo, Arthur (Allan) e Diego Rosa (Marlone); Lipe (Nilson) e Patric (Vinicius Paquetá). Técnico: Gaúcho.
Fonte: GloboEsporte.com
Engana-se quem acha que a CBF concebeu o projeto. Na realidade, a ideia surgiu em conjunto entre Traffic, empresa de consultoria que também agencia jogadores, e as Federações Paulista e Carioca de futebol, que tiveram a autorização da entidade. O motivo da criação é simples: os grandes do país reclamam que perdem valores por não haver espaço para colocá-los para jogar. A investidora, então, resolveu apostar e tem pago passagens e hospedagens a todas as delegações. A fase mata-mata começa neste sábado, em partida única, com Atlético-MG x Corinthians. Vasco e Internacional, os outros remanescentes, se encaram na quarta-feira.
Quanto à organização, ao que parece, não há reclamações até aqui. Boa parte da tabela pôde ser encaixada nas preliminares dos jogos do Campeonato Brasileiro e, mesmo quando isso não aconteceu, as estruturas de estádios como o Raulino de Olivera, em Volta Redonda, o Los Larios, do Tigres, em Xerém, e o Municipal de Jaguariúna foram utilizados isoladamente. Tais casos, no entanto, geraram públicos pagantes ínfimos, pois, segundo consenso entre dirigentes e treinadores, o torcedor não se identificou com a Copa.
Pasmem: o duelo entre o Cruzmaltino e o Santos, em São Januário, foi testemunhado por duas pessoas. Já Flu x Galo, no Raulino, teve só cinco ingressos registrados na bilheteria. As famílias dos protagonistas em campo receberam cortesia, como de costume.
- Pelo que eu soube, foi cobrado ingresso em Xerém, por exemplo, e não tinha um jogo de fundo, o que afastou as pessoas. E não houve divulgação em mídia impressa, realmente, apenas as transmissões do SporTV. Na base, há muita demanda, mas, como em qualquer esporte, o consumidor precisa saber as regras para se envolver. Temos confiança de que, a partir de 2011, isso vai ser diferente - analisou Carlos Brasil, diretor administrativo do Sub-23 do Flamengo, eliminado na primeira fase.
A fórmula vigente teria somente os 12 principais clubes brasileiros, mas São Paulo, Cruzeiro e Grêmio recusaram o convite por razões distintas, entre excursões já marcadas para o exterior e muitos atletas da categoria emprestados. Assim, o emergente Avaí entrou para medir forças também com Botafogo e Palmeiras, além dos sete já citados.
- Não perdemos tempo e estamos com o que chamamos de "piloto" em ação. Confiamos no produto a médio prazo e já temos o torneio confirmado, ao menos, até 2014, para aproveitar o efeito da Copa do Mundo e da Olimpíada aqui. Para o ano que vem, a competição já deve dar lucros. Até acho que demoramos a tirar isso do papel, pois a necessidade de reviver os Aspirantes é antiga. Um exemplo que ilustra bem: o Neymar teria jogado a Copa Sub-23 se ela tivesse acontecido em 2009 - ressaltou Mauro Holzmann, diretor de novos negócios da Traffic.
Estratégias distintas
Como o modelo olímpico, a Copa Sub-23, apesar do nome de batismo, permite que três jogadores acima dos 23 anos sejam relacionados, de modo que recuperados de lesão e preteridos mantenham o ritmo. Assim, "medalhões" como Leandro Amaral, que já rescindiu com o Fla, Rodrigo Possebon, contratado que não vingou no Santos, Caio, do Bota, que estava suspenso, Cáceres, argentino do Atlético-MG, e Jeferson, pelo Avaí, deram pompa à competição. Mas houve times que só escalaram a garotada, como o Vasco.
- O Paulo (César Gusmão, técnico do profissional) avisou desde o início que prestigiaríamos a casa na Copa. Mesmo os reservas não teriam vaga, à exceção do Caíque, que tem idade olímpica e voltava de um problema no joelho. Deu certo, tanto que vimos boas surpresas e estamos vencendo. Eu mesmo joguei o Torneio de Aspirantes na década de 70 e lembro como era tradição ver as preliminares. Até o Zagallo participou - recorda-se Gaúcho, treinador do Gigante da Colina.
O atacante vascaíno Diego Rosa, aliás, é apontado com um dos destaques do torneio, com três gols marcados, além de quatro assistências. Ele está atrás de Guto, do Inter, com quatro, e ao lado de Patric, seu companheiro de time, Borja, do Flamengo, e Willian, do Botafogo. Gaúcho ainda ressaltou que o fato de a competição ser transmitida na TV anima as promessas.
No Colorado, a escolha é a mesma. Por conta do projeto Inter B, a exemplo do Palmeiras, são os jovens que recebem a chance. A estrutura é exaltada.
- O único acima dos 20 anos é o goleiro Muriel (22). Temos um planejamento há mais de um ano e é essa equipe que disputará a primeira fase inteira do Gauchão de 2011, em razão das férias aos profissionais, que estarão no Mundial até o fim de dezembro. Para eles, a Copa Sub-23 é importantíssima pela visibilidade, rodagem e responsabilidade de representar o Inter em uma competição desse porte - enumerou Giscard Salton, diretor da base do clube gaúcho.
O caso do Galo é interessante. De início, montou equipe forte recheada de garotos valiosos, como o goleiro Renan Ribeiro e o lateral Eron. Porém, com a má fase dos profissionais, Dorival Júnior assumiu e "puxou" diversos deles, desfalcando o grupo de Rogério Micale, que acumula funções no Alvinegro. Em contrapartida, jogadores de renome foram repassados para alguns confrontos em épocas diferentes, como os zagueiros Lima e Cáceres e o volante Zé Luís.
Gol lá, gol cá
Contratado como esperança de gols, por ter sido o artilheiro do Paulistão, com 14, Ricardo Bueno decepcionou em seus primeiros meses de Atlético-MG. A ponto de, ao ser cortado do banco de reservas no jogo contra o Fluminense, no fim de setembro, viajou para Volta Redonda para ser mais um a defender o Sub-23 do Galo diante do mesmo rival. Sem baixar a cabeça, fez gol no triunfo por 2 a 0 e ganhou moral com o novo chefe. Mostrando estrela, entrou frente ao Atlético-GO, no Serra Dourada, e garantiu a vitória por 3 a 2 no Brasileirão.
- Encarei da maneira mais séria possível, como um jogo profissional mesmo. E fiz um gol bonito, de fora da área. Na época, o técnico de cima ainda era o Luxemburgo, e o Rincón, seu auxiliar, comentou com ele sobre a minha atuação. Ganhei muita confiança com o Dorival e ajudei na primeira vitória sob o comando dele. Acabou que foram dois gols seguidos - brincou.
Preparação ideal
Em 2009, Jorbison foi chamado para completar o elenco do Flamengo, que sofria com desfalques. Aos 17 anos, entrou em três partidas, no lugar de Juan e mostrou qualidade. A imaturidade, no entanto, pesou e o lateral-esquerdo retornou para os juniores tão logo o problema foi sanado. Ainda assim, se considera campeão brasileiro e se orgulha por ter dado partida na arrancada junto a Andrade. Para o jovem, a Copa Sub-23 era o complemento que precisava para adquirir mais experiência.
- Temos clássicos na base, mas, nesse caso, viajamos para jogar em grandes estádios, contra excelentes jogadores. E poder dividir o time com outros que admiramos é ainda melhor. Sem dúvida, hoje me sinto mais preparado e pus até no currículo. Com a equipe mais arrumada, acho que posso render quando tiver a próxima oportunidade - afirmou Jorbison.
Abaixo, o GLOBOESPORTE.COM lista apenas algumas formações dos dez participantes, com base no site oficial da competição (que, de qualquer forma, foram muito mexidas ao longo do torneio), para o torcedor conhecer alguns dos próximos possíveis craques do futebol brasileiro.
Atlético-MG: Renan Ribeiro (Paulo Vitor); Felipe, Sidimar, Jemerson e Eron (Filipe Soutto); Bruno (Pavão), Joedson, Wendell (Alex) e Nikão; Jackson e Rafael Souza. Técnico: Rogério Micale.
Avaí: Henrique; Cleyton, Leo San, Revson e Julhinho (Renan Oliveira); Dhonny, Ildemar, Rafael Costa e Jeferson (Glekson); Sandro (Danielzinho) e Hegon (Peu). Técnico: Luis Verdini.
Botafogo: Milton Raphael (Luís Guilherme); Elizeu, Wesley (Márcio Rosário), Alex Lopes e Guilherme (Edson); Romário, Bruno (Felipe Lima), Araruama e Jorge Luiz; Willian e Vinícius (Caio). Técnico: Douglas Oliveira.
Corinthians: Danilo; Cristóvam, Vincent, Guilherme Pereira e Bruno Bertucci; Jonatan (Tiago Ulisses), André Lamas (Lucas), Douglas (Lucão) e Anderson; Weslley (Careca) e Caju (Vinícius Ramos). Técnico: José Augusto.
Flamengo: Vinícius; Alex, China (Juninho), Henrique (Lucas Galdino) e Jorbison (Uendel); Luis Antonio (Wellington Pecka), Antonio, João Vitor (Léo Medeiros) e Vitor Saba (Vander); Cristian Borja (Leandro Amaral) e Guilherme. Técnico: Renato Trindade
Fluminense: Kléver; Douglas Maia, Elivélton, Digão e William Rocha (Airton); Kazado, Neves (Grafite), Felipe Canavan (Willians) e Tartá (Felipe); Dori e Cézar (Matheus Carvalho). Técnico: Mário Marques.
Inter: Muriel; Daniel, Wagner Silva (Nando), Romário e Massari; Juliano, Elton, Ricardo Goulart (Oscar) e Lucas (Wagner Libano); Guto (Ricardo) e Sasha (Cassiano). Técnico: Enderson Moreira.
Palmeiras: Carlos; Luiz Felipe, Murilo Gomes (Leandro Amaro), Vinicius Nunes e Túlio (Andrade); Danilo, David (Fernando), Bruno Turco e Anselmo; Railson (Joãozinho) e Victor (Nadson). Técnico: Jorge Parraga.
Santos: Samuel; Maranhão (Crystian), Rafael Caldeira, Dudu, Wesley Santos e Adriano; Jefferson, Rodrigo Possebon, Breitner e Zezinho (Fábio Bulgarelli); Tiago Luis e Felipe Anderson (Choco).
Vasco: Alessandro; Ary, Genílson, Douglas e Diego; Elivélton, Rômulo, Arthur (Allan) e Diego Rosa (Marlone); Lipe (Nilson) e Patric (Vinicius Paquetá). Técnico: Gaúcho.
Fonte: GloboEsporte.com
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