O zagueiro Dedé, do Vasco, pediu desculpas ontem ao volante Willians, do Flamengo, pela entrada violenta que deu no adversário no empate em 1 a 1 no clássico de domingo, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro. Por meio de sua sua assessoria, também se desculpou com os torcedores vascaínos por ter sido expulso e prejudicado o time: — Não sou um jogador violento e não tive intenção de machucar o Willians. A disputa foi no calor do jogo e fiquei pensativo, por horas, chateado com o que aconteceu. Peço desculpas ao companheiro de profissão e ao torcedor do Vasco, pois não queria ter deixado o time, ainda mais em um clássico, com um jogador a menos.
Dedé garantiu que nunca tinha levado um cartão vermelho sem antes receber um amarelo: — Fui na bola, por baixo, e o Willians veio por cima. Quando a bola espirrou, levantei o pé além do que deveria, com objetivo de me defender, e acabei acertando a perna dele.
Havia sido expulso apenas uma vez, em quase cinquenta jogos como profissional, e assim mesmo com dois cartões amarelos e, um deles, por reclamação.
Mas o zagueiro seguiu a linha do técnico Paulo César Gusmão de culpar o juiz Gutemberg de Paula Fonseca: — Deixando de lado minha expulsão, o árbitro estava visivelmente nervoso e atrapalhado.
Inverteu muitas faltas, irritando nosso time, me deu um cartão amarelo após eu ter levado o vermelho.
PC deve ser punido
O técnico Paulo César Gusmão pode pegar uma longa suspensão por seu descontrole na expulsão de Dedé. O juiz pôs na súmula que foi alertado pelo quarto árbitro de que o treinador estava incitando os torcedores contra ele e que PC teve que ser retirado do campo com a ajuda de PMs.
PC Gusmão já foi julgado duas vezes pelo STJD somente neste Brasileiro. Ele pegou apenas uma advertência ao ser expulso contra o AtléticoMG e um jogo de suspensão pelo mesmo motivo na partida contra o Internacional. O diretor executivo, Rodrigo Caetano, também deve ser punido, por ter ameaçado o delegado da partida, José Carlos Santiago de Andrade.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)
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